domingo, 12 de maio de 2013

OS SIGNOS E A MITOLOGIA GREGA



Cada signo do zodíaco está associado a um mito. São histórias de amor, conflitos de família, relatos de batalhas e muitas outras aventuras. Nesta e nas próximas postagens, apresentarei cada um desses mitos.

Os signos do zodíaco têm me servido de inspiração para a criação de joias. Algumas já foram executadas, outras ainda estão no papel. Aproveito, portanto, o tema das próximas postagens para expor minhas criações.


Áries
Jasão e os Argonautas


A agilidade, o espírito de aventura e coragem, que marcam a personalidade dos nativos de Áries, estão bem representados nesse mito.
Jasão era filho do Rei Éson, que foi destronado pelo próprio irmão, Pélias. Para que Jasão não viesse a reclamar o trono quando adulto, o novo rei manda o sobrinho para o exílio, sob os cuidados do sábio centauro Quirão, certo de que o garoto não sobreviveria por muito tempo.

Jasão, no entanto, sobreviveu e, quando completou 20 anos, partiu para sua terra de origem com o propósito de reconquistar o trono que fora de seu pai. Trajando uma pele de pantera, o rapaz apresentou-se ao rei calçando apenas uma sandália, pois havia perdido a outra durante a viagem. Pélias, que havia sido prevenido por um oráculo da ameaça de um estranho com um pé descalço, percebeu o perigo e, fingindo concordar com as exigências de Jasão de lhe restituir o trono, passou-lhe, como condição, uma tarefa que considerava impossível de ser executada: o rapaz deveria trazer-lhe o Velocino de Ouro (pele retirada de um carneiro dourado que corria, nadava e voava melhor do que ninguém), em poder do rei Eetes, guardado no jardim de Marte e vigiado por um dragão que nunca fechava os olhos.

Jasão aceitou o desafio e reuniu 50 homens corajosos, entre eles heróis e semideuses como Hércules, Orfeu, Teseu, Castor e Pólux. Encomendou a Argos, artesão renomado, a maior e melhor embarcação já construída na Grécia. A nau recebeu o nome do seu construtor e seus tripulantes constituíram o grupo dos Argonautas que sairam em busca do Velocino de Ouro para restituir o trono a Jasão.

Depois de passar por diversas dificuldades no percurso, o grupo chegou ao reino de Eetes e Jasão reclamou a posse do Velocino. O soberano concordou em lhe entregar o tesouro caso o herói cumprisse duas provas de coragem: em um único dia, Jasão deveria arar a terra com dois touros de narinas fumegantes e patas de bronze e semear os dentes do dragão do Cadmo, dos quais nasceriam gigantes que o herói deveria abater.

Essa missão, impossível para qualquer mortal, só pôde ser cumprida graças à interferência de Medeia, filha de Eetes, que se apaixonou por Jasão e o ajudou, usando seus poderes mágicos: tornou o corpo do amado imune ao fogo e ao ferro para que sobrevivesse às chamas e às patas dos touros; orientou o jovem a jogar uma pedra entre os gigantes fazendo com que lutassem entre si, exterminando uns aos outros.

Surpreso com o sucesso de Jasão, Eetes, em lugar de cumprir a promessa, tentou matar os argonautas e destruir a Argo, mas Medeia avisou o amado e o ajudou a roubar o tesouro, fazendo com que o dragão vigilante adormecesse sob seu encanto e se tornasse presa fácil para Jasão.

Com o Velocino de Ouro em seu poder, os Argonautas e Medeia fugiram na Argo, levando como refém o irmão de Medeia. Eetes enviou seus soldados para recuperar o tesouro e trazer os filhos de volta. Medeia, disposta a tudo para ajudar Jasão, matou o próprio irmão, esquartejou seu corpo e jogou os pedaços ao mar; os guerreiros interromperam a perseguição para recuperar os restos mortais do filho do rei, deixando os Argonautas escaparem, rumo à terra natal de Jasão.


Em honra ao feito de Jasão, o carneiro de lã de ouro foi transformado na constelação de Áries.










Projetos de pingentes ainda não executados:





                                                          

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