quinta-feira, 27 de setembro de 2012

IMPRESSIONISMO: PARIS E A MODERNIDADE - OBRAS PRIMAS DO MUSEU D'ORSAY.

Nesta semana, fui ao Centro Cultural Banco do Brasil, ver as obras impressionistas. A exposição está muito bem organizada: a quantidade de pessoas que entram
por vez em cada sala é controlada, o que garante a circulação tranquilila pelos ambientes e favorece a apreciação detalhada das obras.

Entre tantos quadros magníficos, os que mais me tocaram foram:

1. "Meninas ao Piano" de Renoir

Nesse quadro, o pintor usou variações de alaranjados misturados a verdes e amarelos. Tudo é muito harmonioso; a luz bate nos rostos e nos corpos das meninas transmitindo leveza. Os rostos parecem expressar prazer pela música.

2. "Dançarinas" de Degas


A preocupação desse artista era flagrar um instante na vida das pessoas. Ele não pintava o movimento da luz, mas sim, o movimento do ser humano, em especial os movimentos das bailarinas, valorizando o desenho e não  somente a cor.

3. "O berço" de Berthe Morisot

Uma jovem vigia seu bebê que dorme no berço. A harmonia das cores e o posicionamento das duas figuras expressam amor e ternura. O véu sobre o berço, a cortina atrás da mulher combinados com tons suaves de creme, rosa e azul aumentam a intimidade da cena.

4. "La Gare Saint-Lazare" - de Monet


Este quadro pertence a uma série de pinturas que representam a estação Saint-Lazare em Paris. Este era o cenário ideal para representar os efeitos de mudança de luz, movimento, nuvens de vapor. O que prevalece nessa pintura, mais do que as máquinas ou os viajantes, são os efeitos da cor e luz.

5. "Gabrielle e Jean" de Renoir

Renoir pintou muitos quadros com seus filhos, muitas vezes em companhia da governanta Gabrielle, prima de sua esposa. Neste retrato, o menino é Jean, que se tornará  um conhecido diretor de cinema.

A arte alegre e vibrante dos impressionistas enche os olhos de cor e luz. A exposição vai até o dia 7 de outubro, portanto, corram que ainda dá tempo.






segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O COBRE EM JOALHERIA


O cobre foi encontrado por volta de 13.000 a.C., no norte do Golfo Pérsico. Foi o primeiro metal usado pelo homem, que, inicialmente, o empregou em ferramentas de trabalho, armas e objetos de decoração, substituindo a pedra. Graças à sua durabilidade, resistência à corrosão, maleabilidade, ductibilidade e fácil manejo, esse metal teve papel de destaque na história da evolução humana, sendo utilizado em todas as revoluções tecnológicas pelas quais o ser humano já passou.

O cobre é normalmente usado em sua forma pura, mas também pode ser combinado com outros metais para produzir uma enorme variedade de ligas com diferentes características.
A liga de prata geralmente utilizada em joalheria é internacionalmente conhecida como Sterling Silver  (prata de lei) - 925, que significa que esta é constituída de 92,5% de prata pura e 7,5 % de cobre. Esta liga, conhecida entre nós como Prata de Lei,  é muito ulizada por proporcionar às joias uma dureza um pouco maior, sem alterar muito a quantidade de prata existente.


O ouro branco e o ouro amarelo também são ligas que levam cobre em sua composição. A liga de ouro amarelo 18K é composta de 75% de ouro puro, 25% de prata e cobre; a liga de ouro branco 18K  é composta de 75% de ouro puro, 25% de paládio, prata e cobre). Nas duas ligas de ouro, o teor de ouro puro mantém-se sempre inalterado, mas as proporções dos outros metais que se adicionam à liga variam de acordo com a cor desejada.


O cobre (em estado puro ou presente nas ligas de ouro e prata),  ao entrar em contato com o ar, passa por um fenômeno químico denominado oxidação, o qual pode ocasionar uma alteração na coloração original da joia, porém esta alteração de tonalidade não representa uma mudança na qualidade ou no teor da liga. É uma alteração natural e superficial, que pode ocorrer em maior ou menor intensidade dependo de vários fatores, como a proximidade do mar, o PH da pele, etc. Com uma simples limpeza, a joia voltará à coloração original.


A capacidade de oxidação da liga de prata pode ser aproveitada intencionalmente para compor regiões claras e escuras no desenho de uma mesma peça, como nas joias abaixo.










Para limpar a sua joia de cobre, prata ou ouro, coloque-a em um recipiente com um pouco de água e sabão neutro ou de coco e deixe ferver por aproximadamente 3 minutos. Lave-a em água corrente e seque com um pano ou uma toalha macia.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

JOIAS CRIOULAS


Desde 04.08.2012, está em cartaz na Caixa Cultural São Paulo a exposição “Joias Crioulas”.

As belas peças, que fazem parte do acervo do Museu Carlos Costa Pinto, Salvador (BA), revelam a manifestação artística do Brasil colonial e imperial. Eram usadas por mulheres de origem africana, escravas ou alforriadas, que viveram na Bahia nos séculos XVIII e XIX.

Essas joias, confeccionadas em ouro, prata e pequenas pedras, não apresentam elementos típicos da etnia africana; assemelham-se mais às joias portuguesas, diferenciando-se destas pelo tamanho, formato, peso e qualidade do material.

Segundo Bárbara Carvalho dos Santos, superintendente do museu baiano, a coleção é um testemunho das relações sociais e econômicas da época, que tornou possível essa expressão artística. “Cada exemplar conta uma história de vida, composta por trabalho, sacrifício, alegrias e tristezas, sonho e esperança".

A mostra nos leva a pensar sobre como essas mulheres adquiriram essas joias e como conseguiram usá-las em meio à sociedade escravocrata daquela época.

A exposição fica em cartaz até 23 de setembro. Recomendo.


Exposição: Joias Crioulas
Período:
 de 4 de agosto a 23 de setembro de 2012 (terça-feira a domingo)
Horário:
 das 9h às 21h
Local:
 CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – São Paulo (SP)
Entrada: Franca.